17 de janeiro de 2018

Felicitações a Maria de Totôin pelos 72 anos de vida!

Maria de Totôin ao lado da imagem de São José, de quem é devota.
(Foto: Blog de Quincuncá).

     Parabenizamos nesse dia (17/01), a sra. Maria Socorro Dias de Lima (Maria de Totôin), filha de Antonio Dias (Totôin), e Antonia Maria, que completa 72 anos de vida. Viveu sua infância em Quincuncá. Após seu casamento em 1968, com João Pereira Lima, mudou-se para o Sítio Timbaúbas, residindo lá por doze anos, mas devido as dificuldades da época, e como forma de facilitar o acesso dos filhos(a) à escola, em 1982 (36 anos atrás), mudou-se para sua terra natal, onde vive até os dias atuais. Do seu casamento provenieram 09 filhos: Sandra, Iá, Dedé, Maninha, Cícero, Silvana, Pretinha, Solange e João Paulo, somando assim uma numerosa família, com muitos netos e bisnetos. Desejamos a Maria de Totôin, felicidades, e principalmente muita saúde em sua vida, e de toda a família! 🎉🎁👏👏👏

12 de janeiro de 2018

Tabela de jogos da Copa São José de Futebol

No próximo dia 20 de janeiro de 2018 (Sábado) as 15:30h,  terá início no Campo de futebol de Quincuncá, a 21º edição da Copa São José de Futebol. 

4 de janeiro de 2018

Familiares procuram Evangelista Carneiro de Lima (Vângio)

Na foto, temos Evangelista Carneiro de Lima (Vângio)./ Cedido pela irmã Zélia.

    Iniciamos este 2018, com um propósito: promover encontros/reencontros entre as famílias. Hoje lançamos por meio deste post, à procura por EVANGELISTA CARNEIRO DE LIMA, apelidado de Vângio, 45 anos, que foi embora de Quincuncá em outubro de 1988. Ele é filho de Vicente Carneiro de Lima (Vicente Cosmo) e Geralda Feliciana da Conceição. A ultima notícia dele foi em 2000, quando os familiares foram o visitar, em São João do Meriti/RJ, desde então nada se sabe a seu respeito, no entanto, informações obtidas pela família levam a crer que ele reside em Santa Cruz da Serra/RJ. 
  Caso alguém o conheça ou vier encontrar-lo, falar que seus familiares tem muitas saudades. Quaisquer informações que levem ao mesmo, entrem em contato com nossa página. Não deixe de compartilhar este post, sua ajuda é fundamental para que os familiares o reencontrem, e possam matar as saudades e a aflição construídas ao longo desses 17 anos.


*Fotografias e informações cedidas por sua irmã Maria Zélia/ Quincuncá.

2 de janeiro de 2018

"Pau pra toda obra": Biografia de João Gregório de Souza

João Gregório em 1981. Foto cedida por Antônia de Barros (viúva). 

João Gregório de Souza, nasceu no Sítio Fazenda - Serra do Quincuncá - Farias Brito-CE, no dia 28 de junho de 1917, filho de Gregório Pereira de Souza (um dos primeiros professores da Serra) e Francisca Balbino das Chagas (Cidona). Teve como irmãos legítimos: Antônio Gregório (1908), Gregório Pereira (1910), Maria Cristina (1913), Jesus Pereira (1919), Fideralina (1922) e Benjamim (1928), este último, fruto de um relacionamento de sua mãe depois que ficou viúva.

Como seu pai, Gregório Pereira, teve outros dois matrimônios em razão da morte das esposas, João Gregório possuía ainda outros irmãos, entre eles: Mariinha, Raimunda (1871-1952 – Esposa de Pedro Firmino), Ananias (1876-1943 – Pai de Antônio Moreira) e Isabel (Esposa de Pedro Alexandre).

“Pau pra toda obra”. Essa é a frase que melhor define a trajetória desse senhor nas palavras daqueles que conviveram com ele. João Gregório era caracterizado como um homem vividor, que sabia se aproveitar das oportunidades da época, para dispor de uma condição de vida menos aperreada. Desde muito jovem, trabalhou na agricultura com a família, mas com o passar dos anos passou a desenvolver outros ofícios, nunca deixando de lado o serviço no roçado, ofício em que trabalhou até pouco antes de ficar doente.

Carteira de sócio/ Sindicato dos trabalhares rurais de Farias Brito-CE.
Déc. 1970. (Cedido pela viúva Antonia). 

No final da década de 1930, casou-se em primas núpcias com Júlia Maria da Conceição (natural do Rio Grande do Norte, chegou em Quincuncá à intermédio do Padre Cícero Romão Batista), com quem teve um total de onze filhos, dos quais oito sobreviveram: Francisco (1938-2016), Raimundo (1943), Angelita (1945), Benjamim (1947-1997), Maria de Lourdes (1948), Antônio (1949-2012), Ricardo (1951) e Rafael (1952).

Com o adoecimento de sua companheira, Júlia e sua morte precoce aos 41 anos, vítima de câncer, ocorrida em 31 de dezembro de 1954, a família se viu em grandes dificuldades, fato que explica de certa forma o motivo pelo qual vários filhos do casal terem sido adotados por terceiros, isto é, padrinhos de batismo ou amigos da família.

      
Casa construída por João Gregório na rua José Alves Costa, nela residia o casal
  José Moreira  (Bobô), e Raimunda Maria  (Mundoca). (Foto: Blog de Quincuncá).

Entre os ofícios que João Gregório desempenhava, destaca-se a sua atuação na fabricação de tijolos, atividade a qual se dá o nome de oleiro e consequentemente como pedreiro. Conforme depoimentos, várias residências da comunidade e sítios circunvizinhos são obras de sua autoria, à saber: A primeira residência da Rua do Cruzeiro datada de 1934 e o túmulo da família Dias no Cemitério Padre Cícero – Quincuncá, edificado em 1955. É válido salientar que essas construções eram feitas no período de estiagem, já que na quadra invernosa, a atenção estava voltada exclusivamente para a roça.

Por mais de uma década, João Gregório atuou ainda como comerciante de miçangas, tempo que remonta à época posterior ao seu 1ª casamento. Nesse período, portando animais com caçuás, se deslocava frequentemente às feiras de Crato e Juazeiro do Norte-CE, para abastecer seu estabelecimento com bombons, óleo para cabelo, ervas medicinais, pequi e outras utilidades para o lar. Nessa oportunidade, buscava também trazer novidades à população, que pudesse ampliar mais sua clientela, além de adquirir matéria-prima para a fabricação de chapéus, urupembas e cordas, que ele e sua 1ª esposa confeccionavam. Costumava também ele comprar bananas e ovos para revender, com os quais sua companheira junto com Maria Dino utilizavam no preparo de bolos, para a venda aos domingos após a Missa.

Nesta época seu comércio se localizava onde hoje é o Mercantil de Luiz de Natalício & Jônica, na Rua Duques Pereira, adiante mudou-se para a casa, hoje de propriedade de João de Neura na Rua Antero Rodrigues. Através de sua boa memória, João Gregório atraia a atenção de compradores, com versos recitados ou cantados em seu estabelecimento, textos que aprendia em suas idas à Juazeiro e Crato, e adaptava-os para fazer propagandas das suas "coisinhas", inclusive enquanto construía casas, gostava muito de cantarolar.

Ficando viúvo aos 37 anos, casou-se pela 2ª vez na Igreja de São José – Quincuncá, no dia 10 de dezembro de 1955, com Maria Eunice do Amor Divino (filha de Cazuza Evaristo), com quem teve mais quatro filhos: José, Lino, além de Auxiliadora e (um outro filho por nome Lino) que morreram ainda crianças. Nessa período, residiu no Estado de São Paulo e no Paraná, onde trabalhava em fazendas de laranjas e café. Não vigando o relacionamento, por motivos particulares se separaram.

Retornando à sua terra natal, passou a habitar na Vila Barreiro do Jorge, onde conhece Antônia de Barros, vulgo Antonieta, constituindo união estável, e da qual descende mais quatro filhas: Antônia, Dalila, Dalva e Maria Auxiliadora. Nesse período, o casal residiu também por algum tempo no Sítio Redonda- Assaré-CE e Sítio Cajuí-CE, mudando-se finalmente para a Rua Raimundo Rodrigues na sede do Distrito de Quincuncá.

Acometido pelo câncer, João Gregório passou os últimos meses de sua vida acamado, no entanto, até o dia de sua morte, às 05:00h da manhã do dia 04 de setembro de 1982, aos 65 anos, manteve-se lúcido. Antes de falecer, pediu a dois amigos mais próximos que tratassem de fazer seu sepultamento a exemplo do de seus pais, ou seja, depositando o corpo na cova e cobri-lo com terra. Raimundo Rosa e Vicente Cosmo foram os escolhidos para a função. Ao falecer, se fez uso do chamado "caixão das almas" para conduzir seu corpo, de sua casa até o cemitério Pe. Cícero em Quincuncá, onde foi realizado o sepultamento, de acordo com sua vontade. 

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FONTES:
ENTREVISTAS: Maria de Lourdes Pereira e Silva, 69 anos, aposentada e filha do primeiro matrimônio do casal. Entrevista audiovisual realizada em 19 de fevereiro de 2017, e janeiro de 2018. 

DOCUMENTOS: Cartório Moreira 1º Ofício:
Livro - C1,  folhas 53/54. - Assento de óbito de  Júlia Maria de Conceição;
Livro - C2,  folhas 60 - Assento de óbito de Francisca Balbino das Chagas;
Livro- C-6, folhas 89 - Assento de óbito de João Gregório de Souza.

1 de janeiro de 2018

Feliz e próspero 2018

Quincuncá. (Foto tirada da rua Antº Rodrigues). Dez.17.(Foto: Blog de Quincuncá).
     Tenham todos um feliz e próspero 2018. Que todas as pessoas que aqui moram, ou que residem em outras localidades, mais que nunca se esquecem do seu torrão, desejo-lhe alegrias, perseverança, e principalmente muita saúde. Obrigado a todos pelo apoio ao Blog de Quincuncá no ano de 2017, esperamos continuar contando com ele no ano que se inicia. Esses são os votos do Blog de Quincuncá a todos(a)!