29 de maio de 2018

Imagem de São Sebastião é entronizada no Sítio Ribeirinha - Serra do Quincuncá

Nincho de São Sebastião no Sítio Ribeirinha, Serra do Quincuncá - Farias Brito-CE.
   Hoje, 29 de maio de 2018, foi entronizada uma imagem de São Sebastião no Sítio Ribeirinha na Serra do Quincuncá, no município de Farias Brito-CE. Por volta das 17:00h foi celebrada uma Missa no local pelo pároco Francisco de Paulo Pereira. 
   A vinda dessa imagem é resultado de uma graça alcançada por Elmar Lopes Custódio, morador em Fortaleza, que tem parentes no Barreiro do Jorge, no caso sua irmã Francinete. Elmar, que sofre com um c.a de pulmão descoberto há dois anos, foi submetido a três etapas de quimioterapia e radioterapia, na primeira sessão realizada, ele fez uma promessa à São Sebastião, pedindo ao santo que o ajudasse a resistir no tratamento, uma vez que o prazo de vida dado pelos médicos era muito curto. 
    Como Elmar foi atendido, e resistiu ao primeiro tratamento, ele fez a doação da imagem do mártir à sua irmã Francinete, essa por sua vez, procurou Maria Zélia, atual presidente da Associação dos moradores do Sítio Ribeirinha, e também coordenadora do conselho de pastoral comunitário, para falar sobre o assunto, e perguntar um local onde poderia ser colocado a referida imagem, para que todas as pessoas pudessem praticar sua devoção pessoal. 
A imagem do mártir tem cerca de 60cm
    Neste diálogo, foi proposto por Francinete que a imagem fosse exposta na entrada do Coberto e da Ribeirinha, pois se tinha ali um área com muito mato, e sem uso algum, e ao mesmo tempo era visível a todos que transitassem pela estrada. Maria Zélia, então convocou reuniões com as pessoas que faziam parte da citada associação, procurou donos de terra para saber se era viável a obra, e posteriormente falou com o prefeito José Maria, pra ajudar no serviço com a retroescavadeira. 
    Depois de preparado o terreno, foi dado início a construção do nincho, que contou com doações de moradores para o seu erguimento. Finalmente hoje, dia 29 de maio, após a Missa e benção da escultura, a imagem de São Sebastião foi entronizada, consequentemente durante a Missa do dízimo da Capela de Nossa Senhora do Carmo da Vila Barreiro do Jorge, onde os dizimistas em comum acordo decidiram apoiar a causa, e assim participar juntos com a comunidade da Ribeirinha desse momento especial.      Toda essa empreitada só foi possível com ajuda dos fiéis, em especial da família de Elmar Custódio, que além de fazer a doação da imagem, contribuiu na parte financeira. Todas essas informações foram registradas no livro de Atas pela presidente da Associação de Moradores, Maria Zélia. 

Confira algumas fotos:

Momento da entronização da imagem
Nicho de São Sebastião. 
O nincho dedicado ao santo fica num ponto visível à comunidade.
Uma Missa foi celebrada no local marcando assim a entronização.

Muitos fiéis marcaram presença na Missa e entronização da imagem
A missa foi celebrada pelo pároco Francisco de Paulo.

Vivas e fogos em honra do mártir.
__________
Agradecimento particular do Blog de Quincuncá à Maria Zélia pelo envio das informações e das fotografias. Cabe destacar ainda, que algumas dessas fotos é de autoria de Cíntia Gomes). 

Dona Tontonha completa 102 anos em Quincuncá.

Antonia Dias da Silva, completou 102 anos. (Foto cedida pela filha Albertina Dias).
     Registramos no dia de hoje (29/05), o aniversário de 102 de vida da sra. Antonia Dias da Silva, mais conhecida por Tontonha, nascida em 29 de maio de 1916, no Sítio Jibóia em Assaré, Tontonha veio residir em Quincuncá pouco tempo após contrair matrimônio com José Dias de Santana, apelidado de Zé Dias (falecido em 2013 com mais de 103 anos). Juntos tiveram um total de 20 filhos, dos quais 12 sobreviveram. Hoje, a família Dias reune-se para celebrar essa dádiva, e dona Tontonha se constitui como a pessoa mais idosa da Serra do Quincuncá, ainda em nosso meio. 

Dona Tontonha, com uma parte de seus filhos(a). (Foto Albertina Dias).

27 de maio de 2018

Felicitação a Dona Lilia pelo seu aniversário de 90 anos

Tota Fonseca e Lilia Dias em 2015. (foto: Blog de Quincuncá).
   Festejar 90 anos de vida com saúde é uma dádiva grande para o(a) aniversariante e sua família. Neste dia (27/05), não poderia deixar de registrar os 90 anos da sra. Maria Caetano Dias (Lilia), esposa de Antonio Fonseca Dias (Tota Fonseca), com quem teve 14 filhos, dos quais 12 estão vivos. Juntos residem no Sítio Canto Alegre na Serra do Quincuncá - Farias Brito-CE. Os nossos parabéns a Lilia. Desejamos muita saúde a senhora e toda sua família! 

26 de maio de 2018

Felicitações ao sr. Belisário Alves pelos 79 anos de vida

Belício, em foto de 2017 no aniversário de 78 anos. (Foto: Maria Nazaret).
       Parabenizamos no dia de hoje (26/05), o sr. Belisário Alves Costa (Belício) pelos seus 79 anos de vida. Filho de Dona das Virgens, a zeladora do Cruzeiro, e de Cazuza Belisário, ele nasceu em Quincuncá em 1939, sendo irmão de Almerinda, Candinha, Maria de Lurdes e Dorico (falecido). Morou em São Paulo por 46 anos, é pai da Fernanda e da Geni. Atualmente reside em Juazeiro do Norte-CE. Receba os parabéns em nome de toda a família, que lhe deseja muita saúde e felicidades!

22 de maio de 2018

Felicitações a Dona Cilda Pereira pelo seu aniversário de 66 anos

Francisca Cilda. (Foto enviada pela filha Claúdia).
Francisca Cilda Alves Pereira, nasceu em Quincuncá em 22 de maio de 1952, filha de Eulina Pereira da Silva e Abdoral Pereira, sendo assim irmã de Valdenora, Zé da Lina e Inácio.
Casada com Francisco Alves Bezerra, teve dois filhos: Cláudia Alves Bezerra e Cláudio Alves Bezerra, sendo avó de Jaqueline, Juliane, Douglas, Bruno, Gabriela, Marcella e Lury, tendo ainda dois bisnetos Bernardo e Edward Miguel. Cilda como é mais conhecida reside em Carapicuíba, estado de São Paulo desde o ano de 1968.

Neste dia 22/05, Cilda completa 66 anos de vida, felicitamos muita saúde e alegrias à senhora e toda família! 


19 de maio de 2018

Felicitações a Maria Leite pelo seu aniversário de 66 anos

Maria Leite. (Foto: Blog de Quincuncá). 
Parabenizamos hoje a sra. Maria Leite pelos seus 66 anos de vida. Filha de Saturnino Pereira Borges e Marina Leite de Souza, sendo assim irmã de Francisca de Valdecir (falecida) e Antonio. Atualmente, ela reside em Santo Amaro/SP. Em março desse ano, ela esteve visitando nossa comunidade, participando da festa do padroeiro. Muita saúde e paz lhe desejamos!

17 de maio de 2018

Felicitações a Pascoal Pereira pelos seus 63 anos de vida

Antonio Pascoal Pereira. (Foto: Damylle Gomes).
   Parabenizamos no dia de hoje (17/05), Antonio Pascoal Pereira pelos seus 63 anos. Ele que é serralheiro em nossa comunidade, filho de Bertoldo Pereira da Silva e Maria Vidal de Souza, tem 03 filhos, sendo Rafael e Patrícia do primeiro casamento, e Damylle enteada do seu segundo relacionamento. Muita saúde e alegrias lhe felicitamos. Parabéns! 

16 de maio de 2018

Uma história de amor interrompida por uma tragédia: Os noivos recém-casados falecidos na Serra do Quincuncá

Francilúcia e Catonho. Foto publicada no Facebook Vila Amaro

      A história dos noivos recém-casados que morreram na ladeira da Serra do Quincuncá em Farias Brito-CE, acredito que a maioria das pessoas já ouviram falar. Naquele dia festivo que terminou em tragédia, em 21 de dezembro de 1985, receberam-se em matrimônio Francilúcia e Catonho na Igreja Matriz de Farias Brito. Após a celebração, o carro onde estava o casal retornava para a Vila Amaro em Assaré, quando na ocasião o pneu traseiro do lado de onde o noivo estava deslizou, provocando a queda de uma barreira, fazendo com que dentro de alguns instantes o carro caísse no abismo, tirando de imediato a vida dos recém-casados Francilúcia e Catonho e deixando algumas pessoas que vinham no referido veículo feridas. Dez dias mais tarde (31/12) faleceu também Leontino Carneiro (Leal), o motorista que fazia essa condução. Uma história de amor que infelizmente não teve um final feliz, e marcou para sempre a história da Serra do Quincuncá, e a vida dos familiares e amigos dos falecidos e sobreviventes desse causo. (Colaboração do Facebook Vila Amaro e Laileide Carneiro  para a escrita dessa publicação).
    
    Dias após este trágico episódio, o poeta Miceno Pereira da Silva, nascido no Sítio Cedro no distrito de Amaro, em Assaré, escreveu uma poesia composta por quarenta e seis estrofes, narrando a história dos noivos, a partir de depoimentos  dos familiares. Esses versos foram escritos, em 25 de dezembro de 1985, e mais tarde, foram reproduzidos num livro de sua autoria, intitulado: "Versos diversos de um cantador de viola", publicado pela gráfica Nobre, em 2006, p, 42-51, que segue transcrito na íntegra  para leitura: 


O CASAL QUE MORREU EM UM ACIDENTE NO DIA DO CASAMENTO

Estes versos foram feitos de acordo com os familiares das vítimas.

01. Peço a Jesus que me cubra 
Com as bençãos do Natal
Me inspre para descrever
A história de uma casal
Que tragicamente morreu
No dia que recebeu 
Laço matrimonial. 

02. No ano de 85
Quase no final do ano
Aconteceu o noivado
Mas foi desviado o plano
Deus deu-lhes moradia eterna
Dentro da casa paterna
Do nosso pai soberano. 

03. O rapaz, um cearense
Moço forte e inteligente
Do nome Antonio Leite
Conhecido vulgarmente 
Pelo nome de Catonio 
Querido no patrimônio 
Amigo de toda gente. 

04. Sr. José Bezerra Leite 
Era seu papai da fé 
A mãe Maria das Dores
Sítio Prazeres Assaré 
Onde na agricultura  
Sempre faziam fartura
Sempre faziam fartura
E tinham recurso até.  

05. Antonio inda muito jovem
Foi pra o sul do Paiz
Lá se empregou muito bem
Trabalhou e foi feliz   
Depois de quase dez anos 
Veio visitar pais e manos
Seu lar, e sua matriz.  

06. Ao visitar sua terra  
Seu pai e sua mãe querida  
Frequentou alguma festa  
Com um jovem encontrou 
A quem êle dedicou 
Todo amor da sua vida.  

07.Residia em Santo Amaro
 Aquela menina bela   
Seu pai José Lourenço
Antonia Fialho a mãe dela
Das jovens daquela vila  
A mais calma, a mais tranquila 
E mais atraente donsela.   

08. Era Francisca seu nome 
Por Francilúcia chamada
Desecete primaveras  
Sua idade aproximada
A qual jurou para Catonio
Que um dia em matrimonio
Segueria a sua estrada

09. Êle o mesmo juramento  
Firmou as mãos lhe beijando 
E uns dias após as juras 
Novamente ao sul voltando
Èsse rapaz viajou  
E Francilucia ficou
Firmemente lhe esperando. 

10. Uns dois anos mais ou menos  
O jovem do sul vivia
Trabalhando em um bom emprêgo
Uma diversão não ia 
Ganhando e economizando
Comprando móveis e guardando
Esperando o feliz dia.

11. Tanto fez economia
que boa soma guardou 
depois de comprar os móveis
e pra casar se arrumou
resolveu voltar ao norte  
pra saber se sua sorte 
estava como deixou.   

12. Disse alguém que aquela jovem
Que lhe esperando ficou
Sem receber cartas dêle  
Um pouco a estrada mudou, 
De alguém estava sendo chamada  
Mas ficou preocupada 
Ao saber que êle chegou

13. Quando Francilucia soube 
Da noite alvissareira
Da chegada de Catonio 
Disia não sou grosseira
Serei dêle, e êle meu 
Uma carta lhe escreveu  
Dizendo desta maneira. 

14. - Meu bem soube que você
Veio aos seus pais visitar 
Aqui estou te esperando  
Pra de novo te abraçar 
Te entregar minha alma pura 
Pra saber se é a jura  
De amor, está sem quebrar.

15. Se vieste na intenção
De ainda gostar de mim
eu penso da mesma forma 
És meu anjo querubim
Venha pedir-me aos meus pais 
Que serei tua e jamais
o nosso amor terá fim

16. Êle recebendo a carta   
A mesma nem respondeu 
E dentro de poucos dias
Em sua casa apareceu 
Pediu-lhe em casamento 
Declarou o plano seu. 

17. Declarou já ter comprado 
Linda casa na cidade  
Tinha comprado os móveis
Que havia necessidade
Comprou os enxovais 
Alianças núpciais     
Carimbo da amisade

18. Uniram-se os pais dos jovens 
Foram botar os pápeis 
Na Igreja e no cartório 
No curto prazo de dez 
Dias marcaram o noivado
Mas o destino malvado
mudou todos os paíneis.

19. Ao marcarem o casamento
O padre não concordou    
Porque Catonio no Sul  
Bastante tempo passou  
Pra contrair a união  
Uma justificação
O padre então lhe cobrou. 

20. Catonio inda foi até 
Ao Juazeiro do Norte 
Não prosseguiu a viagem
A fêz quase por esporte 
Mas recebeu um escrito 
Para que em Farias Brito, 
Receber sua consorte. 

21. Dia dez de dezembro
No cartório de Assaré 
Eles casaram civil   
pra poder tomar pé   
A vinte e um com praser 
Iriam para receber  
O sacramento na Sé.   

22. Na vila de Santo Amaro 
Reuniram-se os parentes 
Do rapaz e da donsela
velhos e inocentes    
enquanto comiam e bebiam
os convidados diziam   
são lindos os nubentes.

23. Exatamente os dois jovens
Se pareciam demais
Alturas fisionomias
Nas cores eram iguais
Era o dito em geral 
Este é o mais lindo casal      
Entre todos os casais. 

24. Depois de prontos seguiram
  Direto a Farias Brito
As nove horas se casaram
Oh que momento bendito
 Noivo belo, noiva linda
  Ninguém tinha visto ainda
 Noivado assim tão bonito.  

25. Muito bem acompanhados
Na maior animação
  Como padrinhos dos noivos
    Uma cunhada e um irmão
Um vereador e seu par,
   Aquela bela união.

26. Os padre os abençoou
recomendou muito bem
Depois, como de costume
Que todo noivado tem
Se divertiram, brincaram
   Muitos parabéns cantaram
   Vivas e palmas também.

27. Duas C-10 bem lotadas
Partiram então da cidade
Dando vivas, desejando
   Aos noivos felicidade
  Cada um mais sorridente
Sem saber que estava a frente
      A maior calamidade. 

28. Logo próxima a cidade
Tem uma grande ladeira
 cheia de abismos e curvas
    A mais alta costaneira
Que quem ali transitava
De mêdo se arrepiava
 Já temendo a bagaceira.

29. Precisando ter coragem
Muita prática em dirigir
Bom carro, bom motorista
 Resar e se prevenir
   Que quem no abismo caísse
 Não via mais quem visse
 Vivente algum resistir. 

30. O carro que vinha os noivos
 Os padrinhos e mais gente
 Onde o próprio testemunho
   Dirigia velozmente
 Bem no pico da ladeira
Sobrou a roda traseira
virou repentinamente

31. Alguém contou que assistiu
Do início do acidente
O carro deu vários tombos
  Saiu derramando gente
   Os primeiros que caíram
Todos êles se feriram
 Veio o pior bem na frente.

32. Depois de vários tombos
   A cabine se partiu 
   Caiu o capu do carro 
       Tão longe que quem viu 
 Pelos escombros decendo 
  Uns gritando outros gemendo 
   Quem passou por perto, ouviu. 

33. Quem vinha no outro carro 
  Ao ver estacionou
Parou para socorrer 
Os do carro que virou
 No meio da triste cena
Todo mundo sentiu pena
  Quando no ponto chegou.

34. Foram encontrando o povo
Um tombando, outro caído
 Um com pernas fraturadas
Outro com o corpo ferido
  Quando encontraram de lado
 O noivo era finado 
     E a noiva tinha morrido.

35. Grande aflição nessa hora
Aquela gente assistia
 Quando os padrinhos dos noivos
 Para o outro lado se viu 
 Ela aos gritos ao chão 
 E êle em situação 
  Que mal alguém conhecia. 

36. Aquele vereador
   Estava no chão caído
 Por ser êle o motorista
E ter mais tempo resistido 
Aos sopapos do transporte
 Estava as portas da moda [morte]
    Tendo depois falecido. 

37. Socorrido por terceiros
 Foram todos transportados
  Na medida do possível
  Pros logares indicados
 Os doentes pra tratar
  Agora vamos falar
Dos pais dos recém-casados. 

38. Quando chegou a notícia
Do triste acontecimento 
Foi o maior absurdo 
Por minha vez analizo 
 Era um dia de juízo
   E não de divertimento 

39Choravam muitas famílias
Desde o adulto a criança
Entristeceram-se os parentes
 Chorou toda a vizinhança
Juntos em prantos iguais
 Pra fazer os funerais
Deixando a triste lembrança.

40. Dois caixões emparelhados
Via-se ali no salão
Da casa dos pais da jovem
 Que com dor no coração
Sofreram o mais triste drama
Que quem assistiu exclama
Oh cruel situação.

41. Tiraram fotografias
No patamar da Capela
Os dois caixões bem juntinhos
  E a resar por êle e ela
Levaram ao Campo Santo.
Não há quem calcule o quanto
  Já ao lado dêle e dela. 

42. Ao entrar no Cemitério 
  Já estava a cova aberta
Pronta para os dois caixões
  Lá na casa descoberta
A mão de Deus nunca erra
   Escolheu aqui na terra
 Pros dois a morada certa. 

43. De nada adiantou
 Casa linda na cidade
Lindos móveis, tanto luxo
  São coisas de vaidade
  Deus achou não ser preciso 
 Lhes doou no paraíso 
     A feliz eternidade. 

44. Sejam bem aventurados
Na corte celestial
Gosando as coisas divinas
  Da morada principal
  Vivendo santos amores
 Com o perfume das flores
     Da coroa virginal.

45. Mil desculpas pedirei 
 Inda aos pais dos falecidos
Como também aos leitores
Em meus versos redigidos
Narrando este episódio 
  Onde forem concedidos. 

46. Para descrever o caso
Era pelos meus intentos
Rogar pra que todos descem
     Encêjo e concentimentos
   Imaginei descrevi 
Remeti e transmitir 
  A todos meus sentimentos. 


© Os direitos autorais dessa obra pertencem ao poeta Miceno Pereira. O objetivo dessa postagem é para que outras pessoas tomem conhecimento acerca dessa história, que até hoje se perpetua na memória dos familiares das vítimas, como pelos moradores que vivenciaram ou ouviram falar este fato na sua juventude.