18 de dezembro de 2022

Quincuncá alcança bom desempenho no Campeonato Municipal de futebol e futsal 2022, de Farias Brito-CE.

Equipe do Quincuncá. Foto: Blog de Quincuncá

Ontem, sábado (17), na final do Campeonato Municipal de Futebol 2022, realizado pela Prefeitura de Farias Brito-CE, a equipe do Quincuncá, foi a vice-campeã da disputa.
Na sexta-feira (16), a mesma equipe também se consagrou como a campeã do futsal, no mesmo campeonato.

Parabéns a todos os jogadores pelo desempenho, que só orgulha a comunidade!

4 de dezembro de 2022

Pequeno em estatura, grande em coragem: Biografia de Antônio Pereira da Silva "Toinho de Telina". - Por Guilherme Pereira

Toinho de Telina em foto capturada pelo Blog de Quincuncá em 2015, quando contava com 101 anos.

A música "Caboclo Nordestino", com letra de Zé Marcolino, gravada em 1963, no LP "Pisa no Pilão" de Luiz Gonzaga, retrata de modo sublime a trajetória de "Toinho de Telina" um "caboclo humilde e roceiro", que assim é descrito em uma das estrofes da canção: 

"E do caboclo que vive

Com a enxada na mão

Trabalhando o dia inteiro

Com a maior diversão

Sem invejar a ninguém

Satisfeito a trabalhar"

Cada vez mais animado

Esse teu suor pingado

Grandeza e honra te dar"

Antônio Pereira da Silva, nasceu no dia 12 de junho de 1914, no Distrito de Cariutaba, município de Farias Brito-CE, sendo filho de Maria Ceria do Amor Divino e paternidade desconhecida. Eram seus irmãos uterinos, ou seja, apenas por parte de mãe: Ginu, Francisca (Chiquinha), Aristídes e Joaquim (Tuzinho).

Dona Telina, em registro cedido por sua filha, Maria.

Ficando órfão de mãe na infância, teve que desde muito cedo trabalhar na agricultura, não dispondo de oportunidade alguma para estudar, motivo que era de tristeza para o mesmo. Cuidado pelos seus meios-irmãos, veio habitar no Distrito de Quincuncá ainda jovem, quando em 1928, com apenas catorze anos de idade, juntou-se a um grupo de retirantes, rumando para Palmeira dos Índios, no Estado de Alagoas, cidade em que mais tarde conheceu a sua companheira, Otelina Maria da Conceição "Dona Telina", constituindo uma família de onze filhos, dos quais nove sobreviveram: Maria, Marieta, Antônia (Sitonha), José, Wilson, Bezinha, Helena, Agda, e Amilton. 

Em 1939 regressando ao Quincuncá, habitou inicialmente em uma casa de pau-a-pique (taipa), que ficava nas proximidades da Rua Padre Cícero. No início dos anos 1940, adquirindo parte da propriedade de sua meia-irmã, Francisca, em 1947, o Sr. João Gregório de Souza iniciou a construção da residência como se conhece nos dias atuais, sendo a primeira em alvenaria naquelas imediações.  

Toinho de Telina, em foto cedida por sua filha, Marieta. 

Ao fixar moradia nessa terra, tendo aqui vivido por quase oito décadas, ganhou a confiança e o respeito da comunidade. Sempre trabalhando na agricultura, ele sustentou a família através desse ofício árduo, e mesmo após aposentar-se, se ocupava diariamente das tarefas do roçado, não dispensando de plantar e cultivar leguminosas durante a quadra invernosa. 

Temente a Deus, participava das celebrações e eventos religiosos da Igreja de São José, tendo colaborado inclusive no processo de sua edificação, erguida em regime de mutirão entre os anos de 1951 a 1962. 

Em 12 de junho de 2014, foi comemorado o seu centenário de nascimento, com a presença de centenas de amigos e familiares que à época somavam: 52 netos, 52 bisnetos e 04 trinetos. Como parte da programação, uma Missa em ação de graças foi celebrada pelo Padre Adalmiran Vasconcelos, na Igreja de São José, e em seguida houve uma recepção na residência do aniversariante para o corte do bolo e homenagens. 

Faleceu em 04 de dezembro de 2015, aos 101 anos, 05 meses e 22 dias, sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério Pe. Cícero em Quincuncá, deixando seu nome gravado com uma das personalidades que tiveram a dádiva de viver lúcido, independente e gozando de boa saúde mesmo no auge de tal idade. 

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Fontes:

Orais:

Antônio Pereira da Silva (1914-2015);

Maria Pereira da Silva, (filha). 


Websites consultados: 

Letras. Caboclo Nordestino. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/1560744/> Acesso em 09 de junho de 2022. 

Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Zé Marcolino. Disponível em: <https://dicionariompb.com.br/artista/ze-marcolino/> Acesso em 09 de junho de 2022. 

28 de novembro de 2022

Nota de pesar pelo falecimento da Sra. Elisa Moreira

Elisa Moreira, em registro enviado por sua filha, Denir Pereira.

Faleceu na última quinta-feira, 24 de novembro e foi sepultada no dia seguinte em Crato-CE, a Sra. Elisa Moreira da Silva Pereira (93 anos).

Nascida em Quincuncá-Farias Brito-CE em outubro de 1929, Elisa era a 2ª filha do casal Antônio Moreira da Silva e Maria Madalena Rodrigues que conceberam nove filhos. Tendo ainda outros cinco irmãos, frutos de relacionamento de seu pai, após ficar viúvo, dentre os quais figura o médico Marcos Moreira, ex-prefeito de Farias Brito.
Vivendo a infância e adolescência em sua terra natal, Elisa estudou com a professora, Maria Telina Almeida (1908-2009).
Em 1946, aos 17 anos, casou-se com José Pereira Filho "Neném de Tuzinho" (1926-2017), tendo catorze filhos, dos quais oito sobreviveram: Almir, Aldeir, Aldenir, Alvenir, Adelma, Antônio Moreira (in memoriam), Francisco Ronaldo e Adriano José. Nessa época, habitaram no Distrito de Quincuncá, Sítio São Lourenço e Amaro-Assaré-CE.
Em 1961, mudou-se para a Cidade do Crato-CE, onde auxiliava seu esposo nas atividades do comércio, facilitando o ingresso de seus filhos no ensino superior.
Em seus últimos anos, com a saúde já debilitada, Elisa era cuidada por suas filhas. Nossos sentimentos a família, em nome da comunidade!

24 de novembro de 2022

Memória fotográfica: Comemoração do título de pentacampeão do Brasil - 2002

Comemorações da vitória do Brasil na Copa de 2002. Foto: Benedita Feitosa, digitalizada pelo BQ. 

Hoje, é a estreia da nossa seleção na Copa do Mundo no Catar, e como forma de rememorar a paixão do nosso povo pelo esporte, trago esse registro das comemorações do Brasil como pentacampeão mundial em junho de 2002, há 20 anos.

Na imagem capturada no "quadro da rua", no centro do Distrito de Quincuncá - Farias Brito-CE, figuram vários moradores tais como: Cícero Guedes, Maria, Luzilene (Veinha), Seliane, Jova, Sinara, Juliene e Charlene e Dita. Reconhecem mais alguém? Digite nos comentários!

E vocês lembram dessa época?

20 de novembro de 2022

Felicitações a Dona Bilú, pelo seu aniversário de 99 anos.

Dona Bilú. Foto: BQ - 20/11/2022. 

Registro hoje (20), os 99 anos da Sra. Maria Gonçalves da Silva, apelidada carinhosamente de "Dona Bilú", moradora no Distrito de Quincuncá.

Nascida em 20 de novembro de 1923, no Sítio São João, município de Farias Brito-CE, filha de João Gonçalves da Silva e Maria Angélica de Jesus, ela foi a primogênita de uma família de seis irmãos: Esmerindo, José "Ducanezim" (in memoriam), Tereza (in memoriam), Simplícia (in memoriam) e Margarida (in memoriam).

Quase centenária, Dona Bilú reside em nossa comunidade desde 10 de novembro de 1978. Há apenas um ano de celebrar seu centenário, ela mantém a lucidez e receptividade de uma boa Quincuncaense.

16 de novembro de 2022

Quincuncá FC estreia com vitória no Campeonato Municipal 2022

Quincuncá FC. Foto: Laércio Fonseca 

Na última terça-feira (15), o Quincuncá FC estreou bem no Campeonato Municipal de Farias Brito (edição 2022), vencendo a equipe da Lagoa Seca pelo placar 4 x 2.
Em nome da Comunidade Serrana, desejamos boa sorte à equipe nas próximas disputas!

2 de novembro de 2022

Os Cemitérios esquecidos do Quincuncá - Por Guilherme Pereira

O cemitério do Tabuleiro é um dos cemitérios esquecidos da Serra do Quincuncá. Foto: BQ.

A morte pode ser compreendida como o fim dos processos vitais e a perda da unidade funcional do organismo (REZENDE, 2014, p. 39). Desde a antiguidade, rituais de passagem ou despedidas, podem ser observadas, na idade média por exemplo, que compreende 476 d.c a 1453, se constituiu como um divisor de águas na espacialização dos túmulos, contudo, os rituais fúnebres e os lugares escolhidos para essa prática variaram até se destinar um local especifico. (SILVA, 2021, p, 16)

No final do século XIX e início do século XX, influenciadas pelo discurso médico-sanitarista, a sensibilidade a despeito da morte e da forma de lidar com o corpo sofreram profundas modificações. A separação entre Estado e Igreja, o fim do padroado e a secularização da morte ganham destaque, dando ênfase a criação de cemitérios extramuros e a proibição de sepultamentos no interior das Igrejas no Ceará, a partir da segunda metade do século XVIII. (FILHO, 2016, p, 02) Medidas que baseavam-se nos ideais higienistas Europeus, que buscavam mudar os hábitos de higiene e costumes da população, frente as novas epidemias (SILVA, 2021, p, 17-18). 

Tal concepção da época, era fundamentada na chamada teoria miasmática, estudos que orientaram  a maioria das medidas de combate as epidemias no século XVIII e parte do século XIX, segundo a qual acreditava-se que as doenças eram transmitidas pelo ar, originadas das sujeiras nas cidades insalubres e dos gases da putrefação de cadáveres humanos e de animais. (MASTROMAURO, 2011, p, 01-06)

Assim como em outras regiões, o Cariri Cearense vivenciou muitas epidemias, como a de cólera, na década de 1860, responsável por centenas de mortes. Outra doença de grande letalidade entre 1877/79, a varíola ou bexiga-braba como era popularmente chamada, tinha esse nome por causar pústulas, isto é, bolhas cheias de pus na pele, que quando não provocavam a morte deixavam sequelas como a cegueira. Como se não bastasse, ainda nas primeiras décadas do século XX, a pandemia de gripe espanhola causada pelo vírus da influenza dizimou cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estatísticas. As secas que assolaram o Ceará também deixaram um rastro de miséria e desnutrição, cenário suscetível para doenças e um maior número de óbitos, sobretudo da população menos favorecida, dado a precariedade dos serviços de saúde. (JUNIOR, 2017, p. 63-72)

Levando em consideração o que se pregava a teoria miasmática, os corpos de pessoas que sucumbiram a doenças dessa natureza eram habitualmente sepultadas no mato, sem jazidos ou lápides suntuosas, apenas uma cruz, elemento simbólico da morte (SILVA, p, 23), era fincada, fazendo referência ao local da cova, muitas vezes, coberta com um amontoado de pedras. Isto porque acreditava-se que os gases pestilentos ficavam retidos na cova, que se uma vez aberta espalharia os temidos miasmas, causadores de doenças, à vista disso, o Cemitério do Quincuncá, fundado entre o final do século XIX e início do século XX, serviria apenas para o sepultamento de pessoas falecidas de velhice e de outras doenças consideradas não contagiosas. 

Dado o crescimento urbano e a própria mudança do imaginário no que diz respeito a transmissão de doenças, tais cemitérios foram soterrados, e consequentemente caíram no esquecimento, dando espaço inclusive a construções. À seguir, um levantamento dos seis Campos Santos localizados nos arredores do Distrito de Quincuncá, município de Farias Brito-CE, infelizmente são poucos o que ainda preservam um marco em alusão aos que foram sepultados. 


  • CEMITÉRIO DO AÇUDE VELHO
Francisco Pereira "Fransquim", sinaliza o local da entrada do Cemitério.  

Localizado no Sítio de mesmo nome, há cerca de 02km do Distrito de Quincuncá, o espaço segundo narradores teria sido um dos primeiros da região a abrigar os despojos mortais dos nossos antepassados. Em 1932, por ocasião da grande seca que assolou o Ceará, centenas de anjinhos, termo que referia-se à crianças, morreram vítimas de fome e doenças, sendo sepultadas no local. Ao que tudo indica, durante o período que o Cemitério do Quincuncá esteve fechado de 1935 a 1948, alguns cadáveres também foram transladados e sepultados nessa área.

A área marcada no passado pela existência de um enorme cruzeiro talhado na madeira, que hoje não existe mais, já situou uma plantação de arroz, e na atualidade é dedicada ao cultivo de grama, para os animais.

  • CEMITÉRIO DA SANTA CRUZ
A devoção a Santa Cruz remonta a um vaqueiro, falecido enquanto trabalhava.

Sediado em frente ao atual Campo de futebol do Quincuncá, aonde se ergueu a Capelinha da Santa Cruz, o primeiro a ser sepultado no local teria sido um vaqueiro que quando campeava o gado sofreu um má súbito, vindo a falecer.  A partir daí desenvolveu-se a devoção a Santa Cruz, aonde até muito recentemente existia dezenas de ex-votos em agradecimentos as graças alcançadas pelos fiéis. Conforme depoimentos de Antônia Moreira Dias "D. Sitonha", durante décadas, foram ali sepultados anjinhos e pagãos (crianças não batizadas), incluindo um de seus filhos, que nasceu já sem vida. 

  • CEMITÉRIO DO JUCÁ
Localizado na propriedade que João Antero da Silva "Silva Antero", herdou de seus antepassados, há cerca de 02km do Distrito de Quincuncá. No local, haviam dezenas de cruzes, a qual segundo depoimentos seriam de anjinhos (crianças) e bexigosos, isto é, pessoas que morreram vítimas de varíola ou bexiga-braba ou preta, como era popularmente chamada. Segundo a Sra. Antônia Moreira Dias "Sitonha", a quantidade de covas chegou a ser tão expressiva que em meados dos anos 1950, o Sr. João Gameleira em contato com o seu pai, Nego Ananias cogitavrm o melhoramento da área, com o cercamento e desmate das proximidades, plano que infelizmente não chegou a ser posto em prática. Atualmente, o referido terreno pertence ao Sr. Zé de Primo, desde 2003, quando adquiriu aos herdeiros do antigo proprietário. 
  • CEMITÉRIO DA SERRA
Instalado em uma área de mata fechada, à beira de uma vereda que dava acesso ao aviamento de Antônio Moreira no Sítio Boa Vista, o espaço foi utilizado para o sepultamento de bexigosos, nome que se dava as pessoas acometidas de varíola (ou bexiga braba/preta), ainda durante o século XIX. Não localizei até o presente momento, a área correspondente ao Cemitério, apenas algumas referências vagas, no entanto, achei pertinente contabilizar. 
  • CEMITÉRIO DAS AREIAS
No Sítio Areias, nos arredores do Distrito de Quincuncá, existiu uma área para o sepultamento de recém-nascidos, é o que aponta o relato do Sr. Chico Moíses, natural e residente naquela localidade, área que ainda hoje, preserva cruzes em referência a sua antiga função social. 

  • CEMITÉRIO DO TABULEIRO
O cemitério fica nas proximidades da casa de Rosivânia. 

Nas proximidades da residência de Rosivânia Dias no Sítio Tabuleiro - Serra do Quincuncá, também encontrei referências a um Cemitério local, dedicados exclusivamente ao sepultamento de recém-nascidos. O último sepultamento conforme relatos ocorreu no ano de 1998. 

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FONTES:

Entrevista realizada com Osmundo Pereira em 28 de outubro de 2022;

Entrevista realizada com Francisco Alves Pereira em 29 de outubro de 2022;

Entrevista realizada com Antônio Fonseca Dias em 31 de outubro de 2022;

Entrevista realizada com Antônia Moreira Dias em 01 de novembro de 2022. 

Entrevista realizada com Maria Estevam de Souza em 02 de novembro de 2022.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

REZENDE, Milton, 1962- A magia e a arte dos Cemitérios / Milton Rezende – Guaratingetá SP: Penalux, 2014, p. 39. 

SILVA. Gleilson Angelo da. A necroespacialidade nos Cemitérios São João Batista e Parque da Paz em Fortaleza-Ceará. Caminhos de Geografia, Uberlândia, MG, v. 22, n. 81, p. 15–29, 2021. DOI: 10.14393/RCG228155090. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/55090. Acesso em: 27 out. 2022.

MASTROMAURO, Giovana Carla. Surtos epidêmicos, teoria miasmática e teoria bacteriológica: instrumentos de intervenção nos comportamentos dos habitantes da cidade do século XIX e início do XX. In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011, p, 

FILHO, Pedro Holanda. As visões da morte na Capital Cearense entre os séculos XIX e XX. In: XV Encontro Estadual de História do Ceará, Arquivos, documentos e ensino de história: Desafios contemporâneos. Anais do XV Encontro Estadual de História do Ceará, 2016, p, 02. 

JUNIOR. Darlan de Oliveira Reis. Varíola e fome no interior da província do Ceará: As crises sociais no Cariri do século XIX. Revista Historiar, v.9, nº 16, 2017, p. 63-72. 

24 de outubro de 2022

Felicitações ao Sr. Rafael Alves pelos seus 70 anos

Rafael Alves, em foto capturada pelo BQ. 

Registro hoje, 24 de outubro, os 70 anos de Rafael Alves da Silva!
Nascido em 1952, em Quincuncá, ele compõe a numerosa prole de João Gregório de Souza e Júlia Maria da Conceição, sendo irmão de Raimundo, Maria de Lourdes, Angelita e Ricardo, além de outros provenientes de relacionamentos de seu pai, após ficar viúvo em 1954.
Por décadas foi residente em Iguatu (CE) e São Paulo (SP), e nas últimas semanas, após quase três décadas, esteve visitando seus familiares no Ceará.
Nossos votos de saúde e paz, à esse nosso conterrâneo!

18 de outubro de 2022

Efemérides: Homenagem ao centenário de nascimento de Pedro Caetano Dias

Pedro Caetano. Foto: Maria Alves, digitalizada pelo BQ. 

EFEMÉRIDES: CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE PEDRO CAETANO DIAS (IN MEMORIAM).

Nascido no Sítio Canto Alegre - Serra do Quincuncá, Farias Brito-CE, no dia 18 de outubro de 1922, (conforme assento batismal), filho de José Caetano Dias e Candida Dias da Silva "Dandóia", ele foi o 2º de uma familia de cinco irmãos: Cazuza (in memoriam), Caetano (in memoriam), Lilia e Luíza (in memoriam).

Quincuncá, 1969: Pedro e D. França e quatro de seus filhos: Juciê, Toinha, Jaime e Neném. 
(Cedido por Maria Alves - filha do casal, digitalizada pelo BQ).  
Trabalhando na agricultura desde a sua juventude, e atuando paralelamente como carpinteiro, na fabricação de urnas funerárias, Pedro Caetano casou-se na década de 1940 com Francisca Alves Dias "Dona França", tendo oito filhos: José, Antônia, Juvenal (in memoriam), Maria, Juciê, Antônio, Antônia Maria e Francisco (Neném). Nesse período, o casal habitou no Distrito de Quincuncá, Sítio Canto Alegre e Timbaúba.

Ficando viúvo em 1985, Pedro contraiu matrimônio com a Sra. Maria Açucena da Costa, do qual descendem mais três filhos: Fabiano, Yolanda e Otaciana, momento em que residiu no Sítio Lagoa da Caiçara, município de Tarrafas-CE e em Juazeiro do Norte-CE, onde faleceu em 25 de março de 2011 aos 88 anos.

Nesta data que marca o seu centenário de nascimento, o Blog de Quincuncá lhe dirige então essa síngela homenagem em sua memória.

8 de outubro de 2022

Homenagem do Blog de Quincuncá ao dia do Nordestino

Zé de Andrelina, em registro do Blog de Quincuncá. 
 
08 de outubro: Dia do Nordestino
Ao tempo que o Nordeste vêm sendo atacado com comentários xenofóbicos, dado o resultado do primeiro turno das eleições 2022, trago o pensamento do grande escritor e jornalista, Euclides da Cunha quando disse: "O sertanejo é, antes de tudo, um forte".
No dicionário, "forte" significa força, resistência e vigor, logo, não haveria palavra mais adequada para descrever o nosso povo. José Samuel Fernandes, mas conhecido por "Zé de Andrelina", retrata bem esses atributos sertanejos.
Nascido em 1944, na Vila Lagoa Seca - Serra do Quincuncá na Cidade de Farias Brito-CE, é filho de Samuel Fernandes de Alcântara & Andrelina Rainha Amozinha, ambos falecidos.
Casado com Francisca Maria Justino da Silva "Duda", é pai de quatro filhos: Antônio, Arnaldo, José Wilson e Ângela.
Agricultor desde a sua juventude, ele aprendeu a tirar da roça o seu sustento. Homem de fé, nunca deixou se abater diante das adversidades, e mesmo sendo portador de deficiência física em um dos pés, superou a todas as batalhas que a vida lhe impôs.
E é em seu nome, que saúdo a todos os Nordestinos, pela passagem do seu dia!

7 de outubro de 2022

Nota de pesar pelo falecimento de Alaíde Gonçalves da Silva "Dona Laide".

Dona Laíde, em registro de 2018 pelo BQ. 

O Blog de Quincuncá cumprindo seu papel social, comunica com pesar, o falecimento da Sra. Alaíde Gonçalves da Silva, ocorrido na madrugada de hoje, (07).

Nascida em 30 de janeiro de 1931, tendo assim 91 anos, ela era filha de Antônio Gonçalves da Silva e Maria da Conceição de Moraes.
Vivendo a infância no Sítio Cajuí - Serra do Quincuncá, na companhia de seus pais e irmãos, Dona Laíde como era conhecida casou-se na década de 1950 com Domingos Alves Feitosa, (Domingos Gameleira), tendo seis filhos: Francisco, Dita, Maria, Antônia, Neide e João.
Durante muitos anos a família residiu à Rua Pe. Cícero em Quincuncá, em seguida em Nova Santa Bárbara (Paraná), regressando mais tarde ao Distrito de Quincuncá.
Ficando viúva em 2005, aos 74 anos, Dona Laíde continuou habitando em nossa comunidade. Nos últimos anos, em razão de problemas de saúde, como diabetes e mal de alzheimer estava sob os cuidados de suas filhas, Maria e Dita, que dela zelaram carinhosamente.
Em nome dos Quincuncaenses, manifesto à família, nossas condolências!

1 de outubro de 2022

Nota de pesar pelo falecimento de Miguel Pereira da Silva

Miguel Pereira. Foto: Elisene Aparecida. 

A família de Miguel Pereira da Silva, comunica a todos o seu falecimento, ocorrido neste sábado, 01 de outubro de 2022.

Nascido em Quincuncá-Farias Brito-CE, no dia 26 de abril de 1946, tendo assim 76 anos, ele era filho de Antônio Gregório da Silva e Maria Teófila Pereira.

Casado com Antônia Pereira da Silva, era pai de filha única: Elisene Aparecida da Silva.

Há décadas, era residente na Cidade de Araras no Estado de São Paulo.

Nossas condolências a toda a família enlutada!

29 de setembro de 2022

Nota de pesar pelo falecimento de Maria de Lourdes de Morais

Maria de Lourdes. Foto: Aurineide Costa. 

A família da Sra. MARIA DE LOURDES DE MORAIS, comunica aos familiares e amigos da Serra do Quincuncá, que a mesma veio a falecer no último dia 07 de setembro de 2022, em Ribeirão Preto/SP.

Nascida em 1935, tendo assim 87 anos incompletos, Dilourdes como era conhecida, era filha de Maria das Virgens do Amor Divino & José Alves Costa.
Vivendo a infância e adolescência em Quincuncá, sua terra natal, ao lado dos seus irmãos: Almerinda, Dorico (in memoriam), Cândida e Belisário, ela era mãe de cinco filhos: José, Francisco, Aurilúcia, Toninha e Aurineide, frutos do casamento com Pedro Gonçalves de Morais.
Após o matrimônio, habitou no Sítio Cajazeiras dos Simeões (Assaré-CE), e na sede do município de Farias Brito-CE, e desde novembro de 1982, era residente na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.
Em nome da comunidade, nos solidarizamos com sua família pela perca!

27 de setembro de 2022

Uma homenagem ao casal, Chico Novo & Dona Adélia.

Chico Novo e Dona Adélia. Foto: Blog de Quincuncá. 

Uma homenagem a Francisco Pereira Tamiarana "Chico Novo" (78 anos) & Josefa Adélia Pereira "Adélia Nogueira" (80 anos).

Agricultores, hoje aposentados, Dona Adélia também foi professora em décadas passadas.
Casados há 50 anos, são pais de seis filhos: Narim, Nagélia, Natércia, João Neto, Nádia e Natália.
Habitando no Sitio Tabuleiro - Serra do Quincuncá, o casal ainda possui outra residência no Distrito de Quincuncá, onde aconteceu no último sábado (24), a comemoração dos 80 anos de Adélia.

25 de setembro de 2022

Nota de pesar, pelo falecimento do Sr. Francisco Fernandes de Lima "Chico Teatonho"

Chico Teatonho. Foto: Aparecida Fernandes. 

Com pesar, o Blog de Quincuncá-CE, vêm a público, informar o falecimento do Sr. Francisco Fernandes de Lima, mas conhecido como "Chico Teatonho", (86 anos), ocorrido na tarde deste domingo (25/09).

Natural do Sitio São João em Farias Brito-CE, foi ex-vereador do município, na legislatura de 1989 a 1992.
Casado com Antônia Fernandes de Pinho "Aurenir" (in memoriam), era pai de dez filhos: Raimundo (in memoriam), Fernandes, Zé PG, Antônio (in memoriam), Graça, Ritinha, Silene, Aparecida, Vanderlei e Rogério.
Chico Teatonho como era conhecido, marcou época em nossa comunidade com suas picapes. Ele e sua família habitaram durante décadas no Sítio Cajuí, mais tarde estabelecendo residência no Distrito de Quincuncá.
Em nome da população Quincuncaense, transmito a toda família, condolências pela perca!

22 de setembro de 2022

Os becos desativados do Quincuncá - Por Guilherme Pereira

Rua José Rodrigues - Quincuncá, anos 1980. Foto do acervo de Dona Nêm, arquivo doado ao BQ. 

  Ruas estreitas, enviesadas, calçadas em ausência ou em desnível, alheio a saneamento básico, são algumas consequências do crescimento urbano desordenado, que podem ser até hoje notadas nas vilas e cidades brasileiras.

  No Distrito de Quincuncá, município de Farias Brito-CE, essa realidade não é muito diferente. Basta percorrer algumas ruas para se constatar essa problemática. Um exemplo é a rua denominada de Duques Pereira, no centro, que possuí espaço para transitar apenas um veículo, inexistindo praticamente calçada para a locomoção de pedestres. 

   Outro fato decorrente dessa falta de planejamento foi o surgimento de pequenos becos. Poucos sabem, mas além do Beco do Pecado, Quincuncá possuía outros dois, que foram desativados no decorrer dos anos, e consequentemente caíram na vala do esquecimento. E é sobre isso que esse artigo irá abordar, ressaltando a localização e finalidades de ambos. 


1 - O BECO DE NATALÍCIO.

Acesso ao beco - Rua Antero Rodrigues.  

Acesso ao beco - Tv. São Francisco.  Fotos BQ /2022








  

  Viela (ou corredor como era chamado), se estendia da Rua Antero Rodrigues - Rua Principal, nas proximidades de João de Neura à Travessa São Francisco (Rua do Cemitério), em uma extensão de cerca de 120 metros, passando pelos quintais das residências da Rua Duques Pereira, com uma saída ao meio, para a via denominada antigamente de Asa Branca, hoje chamada de Rua São Francisco.

   Conforme levantamento, o espaço tinha quatro utilidades: servia como atalho e depósito de excrementos humanos, dado a inexistência de fossas sépticas à época. Pessoas de outras localidades, que se deslocavam até o distrito para resolver pendências, também se serviam do local para fazer suas necessidades básicas, bem como amarravam seus animais. Fatores que obviamente causavam transtornos aos moradores das casas localizadas abaixo, cujas paredes faziam divisa com a referido corredor. 

Construção na residência de Pedro Natalício, s/ano (Cedido por Dilvany Silva). 

   O beco esteve ativo até o final dos anos 1980, quando o Sr. Pedro Natalício da Silva, em concordância com outros moradores como Noêmia Timóteo, decidiram avançar suas construções, pondo assim um fim ao seu funcionamento. 


2 - O BECO DE JOAQUIM FERREIRA (JOAQUIM FELIPE /QUINCO). 

Rua José Rodrigues - Anos 1980. A seta na foto indica o local exato da entrada do beco. 

   Localizado entre a Casa Paroquial e a residência de Joaquim Ferreira dos Santos (Joaquim Felipe ou Quinco), propriedade que lhe servia de apoio durante as festas de São José, o beco dava acesso a residência, se prolongando até a Travessa  São Francisco (defronte ao Cemitério). No entanto, ao contrário do último, era utilizado apenas pelo dono e seus agregados, como atalho ao transporte de lenha até a cozinha, poupando desta forma, a passagem de animais no centro, e consequentemente a derrubada de sujeiras, provenientes destes e da própria manipulação da madeira. 

   O beco esteve aberto com a edificação da casa no início dos anos 1940, mas precisamente por volta de 1942, segundo informações de Antônio Fonseca Dias "Tota Fonseca". Estima-se que quando o farmacêutico, Abelardo de Andrade e a professora, Carmelita Viana se mudaram para o local em meados dos anos 1950, o mesmo não estava mais em utilização, tendo a área excedente sido provavelmente vendida aos proprietários das casas subsequentes, possibilitando o avanço de suas habitações, restando apenas o corredor como área de ventilação natural do domicílio. Recentemente, a edificação foi adquirida pelo Sr. Antônio Fernandes, e vêm passando por reformas desde então. 

Foto: Blog de Quincuncá / Set.2022. 

19 de setembro de 2022

Homenagem póstuma ao casal, Luiz Joca & Dona Maria.

Luiz Joca e Dona Maria. Foto enviada por Kelly Vanubia. 

Em memória de Luiz Antônio da Silva "Luiz Joca" & Maria Pereira da Silva.

Luiz Joca, casou-se a primeira vez com Antônia Teixeira de Souza "Alice" (natural de Acopiara-CE), tendo dois filhos: José (Ciê) e Liziê, falecida com 07 meses.
Ficando viúvo, em 1948, Luiz Joca, casou-se com Maria Pereira (senhora desta imagem), tendo mais dois filhos: Francisco e José.
O casal habitou toda a sua vida no Distrito de Quincuncá. Ela faleceu em 2011 e ele em 2012.

16 de setembro de 2022

Família Fonseca Dias reúne-se para celebrar os 103 anos de Tota Fonseca.

O dia 15 de setembro de 2022, não será uma data esquecida facilmente pelos "Fonseca Dias", que reuniram-se em bom número para celebrar os 103 anos de Antônio Fonseca Dias, cognominado "Tota Fonseca". 

Desde as primeiras horas da manhã, descendentes do patriarca foram se acomodando, para fazer parte nessa grandiosa festa. Uma Missa foi celebrada às 16:00h pelo Pároco, Paulo Sérgio, seguido com apresentação da Banda de Música Municipal Pe. David Moreira, que lhe prestou homenagem. 

O Canto Alegre na Serra do Quincuncá ficou ainda mais festivo, por ter entre seus filhos, este é considerado agora o mais longevo vivente em todo o município de Farias Brito-CE. 

15 de setembro de 2022

Blog de Quincuncá saúda Tota Fonseca, pela passagem dos seus 103 anos.

Tota Fonseca em Jan/2020, registro feito pelo BQ. 

Hoje, 15 de setembro de 2022, o Canto Alegre na Serra do Quincuncá, amanheceu ainda mais festivo. É que seu filho, Antonio Fonseca Dias, o nosso estimado Tota Fonseca, celebra inacreditáveis 103 anos.

Nascido em 1919, filho de José Dias da Fonseca e Silva e Gertrudes Dias da Silva, é ele o 5º de uma família de seis irmãos, dos quais resta apenas ele vivo.

Casado há 72 anos com Maria Caetano Dias "Dona Lilia", foi o genitor de catorze filhos, dos quais doze estão vivos: Carmelina, Cândida, Antônia, Geci, Caetano, Demontier, Osmaria, Cristovão, Rosimar, Roseli, Rosenilde e Rosimeire, além de José e Antônio de saudosa memória. Somam-se ainda o número de 22 netos, 25 bisnetos e 08 trinetos.

Falar de Tota, é falar de histórias, que não poderiam ser descritas aqui facilmente. São 103 anos bem vividos, com honestidade, trabalho e fé. Lúcido até os dias atuais, ele é uma verdadeira biblioteca ambulante, um guardião da memória Quincuncaense, lugar que tanto ama.

Sem dúvidas, essa é uma dádiva concedida a poucos, de viver muito e ao mesmo tempo tão bem. Que nesta data que marca o seu natalício, mais do que nunca, o senhor sinta-se amado e querido por cada um de seus familiares e inúmeros amigos (a), e respeitado e reverenciado pela comunidade em geral.

Feliz 103 anos, Tota Fonseca!

14 de setembro de 2022

Memória fotográfica: Bodas de prata de Aldenice & Mandu- 1988

Bodas de Prata de Aldenice e Mandu - 1988; cedido por Aldenice. 

Registro capturado em 26 de julho de 1988 (34 anos), em Fortaleza-CE, por ocasião dos 25 anos de casados (Bodas de Prata) de Manoel Mandu Holanda & Maria Aldenice Silva Holanda "Alda". 

Ele, filho de Cornélio José de Araújo e Maria Francisca de Holanda "Dona Cotinha"; e ela, filha de José Antero da Silva "Zuza Antero" e Maria Alves da Assunção, ambos naturais da Serra do Quincuncá.

O casal contraiu matrimônio em 1963, passando a habitar em Belo Horizonte-MG, e posteriormente nas cidades de São Paulo-SP, Iguatu-CE, Juazeiro do Norte-CE, Crato-CE e desde 1982 em Fortaleza-CE.

Apesar de residirem fora, Aldenice e Mandu mantiveram relação de proximidade com a nossa terra. Prova disso eram as visitas aos familiares e amigos. Como advogado, Mandu, ainda atuou prestando assessoria jurídica em Farias Brito-CE, durante a legislatura de Arão Pereira.

Pais de cinco filhos: Alda Maria, Mandu Júnior, Cornélio José, Ana Maria e Emídio Emanuel, Mandu faleceu aos 94 anos em 2017, enquanto Alda, sua esposa, continua residindo na Capital Cearense.

10 de setembro de 2022

200 anos da independência do Brasil: Escolas municipais da Serra do Quincuncá realizam desfile cívico 2022.

O percurso teve início na escola, percorrendo a rua principal, fazendo o retorno para o ponto de partida.

Na tarde desta sexta-feira, 09 de setembro de 2022, aconteceu no Distrito de Quincuncá - Farias Brito-CE, o desfile cívico em alusão aos 200 anos da independência do Brasil. 

O evento teve iniciativa da EEF Cosmo Alves Pereira e CEI Macário Moreira (Quincuncá), com a participação das demais escolas municipais da Serra: EEIF Antão Pereira e Silva (Vila Umari), EEF Duque de Caixas (Vila Lagoa Seca) e EEIF Joaquim Ferreira dos Santos (Vila Barreiro do Jorge).

Cerca de 350 alunos participaram do momento, que homenageou personagens que contribuíram nos cenários sociais, políticos, religiosos e educacionais e cultural de outrora, prestando um tributo também a alguns moradores vivos, e de modo especial, a Serra Gaúcha. As demais escolas abordaram temáticas específicas. 

O desfile cívico ainda se tornou mais emblemático com a apresentação da fanfarra da Escola Cosmo Alves Pereira, composta exclusivamente de alunos locais, diferenciando-se de anos anteriores, onde a fanfarra era de outra localidade. 

Confira outros registros feitos pelo Blog de Quincuncá: